quinta-feira, 23 de julho de 2020
Engenharia, Matemática e a Modernização: Meditação e Metacognição
Engenharia, Matemática e a Modernização: Meditação e Metacognição: Meditação e Metacognição Como garimpeiro, nós sempre procuramos as melhores linhas pensamento para entender o que é onde se apoia a Metacogn...
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Engenharia, Matemática e a Modernização: Engenharia, Matemática e a Modernização: Cartilha ...: Engenharia, Matemática e a Modernização: Cartilha para Educadores: Drogas : José Adilson Silva de Jesus Carlos Célio Matheus Robson Akito Ti...
Meditação e Metacognição
Meditação e MetacogniçãoComo garimpeiro, nós sempre procuramos as melhores linhas de pensamento para entender o que é e onde se apoia a Metacognição. Em minha estante tem um livro com o título "Introdução ao Budismo", não lembro quando comprei, faz tempo... Nele tem um capitulo sobre a mente e sua tradução remonta há 624 a.C.
Nesta tradução consta que o pequeno Sidarta, durante sua infância, aprendeu sozinho todas as artes e ciências tradicionais, sem que fosse preciso receber instruções. Consta também que o mesmo conhecia 64 línguas e seus alfabetos e mais importante era muito habilidoso com matemática. Na academia aprendeu artes marciais e o uso de armas como espada e arco.
Porém o príncipe Sidarta, dizia " Com o arco da concentração meditava, arremessarei a flecha da sabedoria e matarei o tigre da ignorância dos seres vivos".
Sidarta chamou seu estagio evolutivo de Dharma, que é um método supremo para melhorar a qualidade da nossa vida humana. Que tem como ponto focal o desenvolvimento interno do ser: inteligência, felicidade e harmonia.
O que tento refletir aqui, é que o velho é tão novo que nós acadêmicos não olhamos para o passado e vemos que muitos já falavam de metacognição e já atingiu a Dharma supremo, isso há mais de 2600 atrás.
Então o que Buda falava da mente e como entendê-la?
Ele disse que tudo depende da mente. Para compreender esse ensinamento precisamos segundo ele, primeiro entender a natureza e as funções da mente. A principio, isso pode parecer fácil, como pensei. visto que todos nós temos uma mente e sabemos em que estado ele se encontra - se está feliz ou triste, clara ou confusa e assim por diante. Contudo, se alguém nos perguntasse qual é a natureza de nossa mente e como ela funciona, é provável que não soubéssemos dar uma resposta precisa, aproximado, ou qualquer resposta valida para nossa mente. Isso indica que não temos uma compreensão clara da mente.
Alguns pensam que a mente é o cérebro ou qualquer outra parte ou função do corpo, mas isso é incorreto. O cérebro é um objeto físico que pode ser tocado é tangível, pode ser fotografado, cortado, submetido a uma operação cirúrgica. A mente, por outro lado, é intangível, não é material. Ela não pode ser vista com os olhos, nem fotografada, tão pouco removida cirurgicamente. Portanto, o cérebro não é a mente, mas apenas parte do corpo.
Não há nada no corpo que se compare a mente, pois segundo Buda são entidades diferentes. Por exemplo, às vezes nosso corpo esta descontraído e imóvel e a mente a pleno vapor de suas atividades, pulando de um objeto a outro sem parar. Isso indica que copro e mente não são a mesma entidade.
Se a mente não é o cérebro nem outra parte do corpo, o que ela é? A mente para Buda, é um continuum sem forma, que tem como função perceber e entender os objetos. Como ela é, por natureza, algo sem forma ou incorpórea, não pode ser obstruída por objetos físicos.
Olha o exemplo que Buda deu para diferenciar mente e corpo como entidades distintas:
"O corpo, por exemplo não pode atingir uma estrela no seu, sem um meio que o leve até lá; mas a mente fará isso num instante toda vez que pensar nessa estrela".
Conhecer e perceber objetos constituem a função própria, ou incomum, da mente. Embora possamos dizer " eu conheço isso ou aquilo", na realidade quem conhece é nossa mente. Só conhecemos as coisas usando nossa mente.
Buda classificou a mente em três grandes tipos: o que ele chamou de densa, sutil e muito sutil. Para ele (Buda), mentes densas são consciências sensoriais, como auditiva e a visual, e todas as delusões fortes, como raiva, inveja, apego e a forte ignorância do autoagarramento. Para Buda, essa mentes densas estão relacionadas aos ventos interiores densos e são facilmente reconhecidas. Quando dormimos ou morremos, nossas mentes se dissolvem internamente e as sutis tornam-se manifestas.
Segundo Buda, é muito importante ser capaz de distinguir entre estados mentais agitados e pacíficos. Os estados mentais que perturbam nossa aprendizagem e paz interior, tais como raiva, inveja e apego desejoso, são denominados delusões. Eles são as principais causas de todo nosso sofrimento e falta de aprendizagem. Talvez pensemos que nosso sofrimento e falta de aprendizagem são provocadas por outras pessoas, pela falta de condições materiais ou seja pela sociedade, mas os verdadeiros causadores dessa falha são nossos próprios estados mentais deludidos.
A essência da pratica de Dharma consiste em reduzir e, por fim erradicar totalmente nossas delusões, substituindo-as por estados mentais pacifico e virtuosos. Esse é o principal objetivo do treino da meditação.
As mentes sutis estão relacionadas aos ventos interiores sutis e é mais difícil reconhecê-las. Durante o sono profundo e no final do processo de morte, os ventos interiores se dissolvem no centro da roda-canal do coração, dentro do canal central; então, a mente muito sutil, a mente de clara-luz, tornar-se manifesta. Ela está ligada ao vento interior muito sutil e reconhece-la é extremamente difícil. O continuum dessa mente não tem começo nem fim. É a mente muito sutil que passa de uma vida para a outra e , se for purificada pelo treino e meditação, poderá ser transformada na mente onisciente de um iluminado. Metacognição, autoregulação e autonomia de aprendizado existindo num ambiente motivacional que é a Meditação.
quarta-feira, 22 de julho de 2020
Engenharia, Matemática e a Modernização: Cartilha para Educadores: Drogas
Engenharia, Matemática e a Modernização: Cartilha para Educadores: Drogas: José Adilson Silva de Jesus Carlos Célio Matheus Robson Akito Tino André Peticarraré Álcool e Drogas. Quem nunca ouviu dizer que o uso espor...
Cartilha para Educadores: Drogas
José Adilson Silva de Jesus
Carlos Célio Matheus
Robson Akito Tino
André Peticarrari
Álcool e Drogas.
Quem nunca ouviu dizer que o uso esporádico de álcool e até mesmo de drogas como a maconha não faz mal à saúde, ou que é difícil se viciar em bebidas alcoólicas? A ciência mostra que tais afirmações não são verdadeiras. Segundo os especialistas, todas as drogas podem produzir dependências, porém nem todas as pessoas são predispostas a desenvolver doenças relacionadas ao uso dessas substâncias.
É comum que jovens e estudantes experimentem drogas como a maconha. E mais comum ainda é ouvir dessas pessoas que fumar apenas uma vez por semana não faz mal à saúde. mas os psiquiatras alertam que pesquisas recentes revelam que o uso precoce e continuado da maconha aumenta as chances de a pessoa vir a ter esquizofrenia.
Já no caso de bebidas alcoólicas, existe sim, a possibilidade do consumo sem risco à saúde. Em uma média populacional, uma dose de menor risco para o homem são dois drinques; para a mulher, apenas um drinque, porém caso a mulher esteja grávida, ou, para qualquer gênero, haja dependência, diabetes ou hipertensão, não há nível seguro para o consumo de bebidas alcoólicas.
Quando a família não tem certeza se o individuo estudante ou não, está usando algum tipo de droga ou abusando de bebida alcoólica, existem sinais que podem mostrar se isto está acontecendo ou não. Há inúmeras formas para saber se alguém está se tornando dependente. É importante a família perceber se a pessoas está gastando muito dinheiro sem explicar para o que é; quando acha que não está bebendo demais, mas na verdade está; quando ela interrompe o uso e sente falta; se ela fica pensando em droga ou bebida.
Você educador, deve orientar a família que para um tratamento eficaz, é consenso entre especialistas que a melhor opção é a combinação de medicamentos e psicoterapia, porém isso depende do quadro de dependência em que a pessoa se encontra. É preciso analisar se existem vários fatores envolvidos na dependência à droga, e atualmente existem várias abordagens para o tratamento. Normalmente, quando a pessoa se encontra no caso de desintoxicação e de abstinência, utiliza-se o tratamento farmacológico. Mas, quando o paciente já se encontra na fase de reorganização da vida sem utilizar substâncias, a abordagem psicoterápica é a mais importante. É importante que você educador, saiba quem são seus alunos e o meio que circunda a escola ou estabelecimento de ensino superior.
Quanto mais cedo você educador, descobre o problema, mais eficaz é o tratamento. Caso você tenha algum aluno nessa situação, não deixe de incentivá-lo a procurar ajuda médica e psicológica.
O surgimento das drogas e como elas agem no organismo.
As substâncias psicoativas têm feito parte da historia da humanidade. Há milhares de anos certas plantas têm sido utilizadas para beneficio do corpo, da mente e do espirito. O opio, por exemplo, ha muito tempo é usado para alivio da dor. Atualmente, a definição de droga em vigor, promovida pela Organização mundial da Saúde, é " qualquer substancia natural ou sintética que administrada por qualquer via no organismo afete sua estrutura ou função". Entre os tipos de drogas existentes, as psicoativas são substancias que alteram as sensações, o humor, a consciência ou utra funções psicológicas e comportamentais.
Educador, no cotidiano, é comum utilizarmos o termo "droga" para definir algo de baixa qualidade ou negativo("que droga de produto"), mesma palavra usada para definir substâncias psicotrópicas.
No que diz respeito à origem, as drogas psicoativas podem ser divididas em três grupos:
- naturais: certas plantas contêm princípios psicotrópico, que funcionam como matéria-prima na preparação da substancia, que é extraída e purificada;
- semissintéticas: resultam de manipulações químicas realizadas, nas drogas naturais, em ambientes de laboratórios.
- sintéticas: são produzidas, unicamente, por manipulações químicas em laboratório e não dependem, para sua confecção, de substancias vegetais ou animais como matéria- prima.
Quanto aos aspectos legais, a classificação tem relação exclusiva com a organização social e , por isso, sofre modificações conforme época e localidade. Enquanto em nosso país é permitido o uso do tabaco e do álcool para maiores de 18 anos, assim como na maioria dos países ocidentais, nos países de orientação muçulmana, o consumo do álcool é proibido.
Educador, existem quatro vias principais de administração de substâncias que você pode detectar ao verificar se um aluno esta sob o efeito de drogas: oral, transdérmica (aplicação nas mucosas ou na pele; também chamada de intranasal na administração da mucosa nasal), inalada (ou pulmonar) e injetável. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, as quais estão associadas às condições do usuário e às propriedades da droga utilizada.
Educador, vamos conhecer então como o dependente de drogas faz uso das mesmas.
A via oral é o método mais comum de uso e envolve comprimidos, líquidos e pós. Um importante aspecto refere-se à baixa velocidade com que as drogas ingeridas por essa via são absorvidas pela corrente sanguínea. por esse motivo, o usuário que procura por efeito imediato ou intenso tende a evitar o consumo oral da substância. Educador aqui você deve estar atento, pois o usuário pode ter consumido a droga anteriormente à chegada à escola.
A via transdérmica envolve a aplicação da substancia sobre as mucosas ou pele. As mucosas são areas úmidas, presentes em diversas partes do corpo, tais como boca, nariz, olhos, reto, vagina, entre outras. Em comparação com a epiderme, as mucosas têm maior irrigação sanguínea e , por isso, a substancia pode percorrer uma curta distancia para alcançar o sangue, sendo distribuída pelas outras areas do copro. Assim, no que se refer a efeito desejado com o uso de determinada substancia, o método que utiliza a absorção da droga pela mucosa é eficiente e rápido; porém, cabe salientar que essa eficacia é restrita às drogas que se dissolvem na gordura do corpo.
A partir dos mecanismos de ação no sistema nervoso central, as substancias psicoativas subdividem-se nas seguintes classes:
Depressoras: promovem uma redução das atividades cerebrais e das funções orgânicas de modo geral. Exemplo: álcool e opioides( morfina).
Estimulantes: essa classe de drogas, conhecida como estimulantes d sistema nervoso central, inclui uma variedade de substancias que têm em comum a propriedade de aumentar a atividade cerebral. Exemplos: cocaína, anfetaminas, nicotina, cafeína.
Perturbadoras (alucinógenas): alteram a percepção e o senso de tempo e espaço. Exemplos:maconha, LSD, mescalina.
Medicações psiquiátricas: incluem drogas utilizadas no tratamento de transtornos mentais, crônicos ou não. Exemplo: antipsicóticos, antidepressivos, estabilizadores do humor.
As drogas no Brasil e no mundo.
Educador, uma pesquisa brasileira feita pela secretaria nacional antidrogas (Senad) ao Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) apontou a importância da questão das drogas e seus impactos na saúde pública.
Neste estudo foi verificado que mais de 12% dos brasileiros entrevistados eram dependentes de álcool, cerca de 10% era dependente do tabaco, e 22 % das pessoas entrevistadas relataram já ter feito o uso de outras drogas.
Segundo a OMS, o tabagismo ainda é a principal causa de mortes evitável no mundo.
Educador, cabe ressaltar ao seu aluno que cerca de 200000 mortes por ano são decorrentes do tabagismo no Brasil (OPAS, 2002).
Educador, vamos falar das drogas Depressoras do Sistema Nervoso Central
Etanol - Álcool
Apesar das grandes variações individuais, os efeitos da ingestão dessa substancia depende de sua concentração sanguínea. Essa concentração no sangue é expressa em miligramas ou grams de etanol por decilitro. Ainda que o etanol seja a principal responsável pelos danos no organismo, outros elementos presentes nas bebidas alcoólicas, como álcoois de baixo peso molecular(metanol, butanol), aldeídos, cobalto, entre outros, podem contribuir para o aumento dessas consequências nocivas, quando se bebe em excesso.
Educador , quando o aluno ingere álcool, os efeitos visíveis são a desde uma leve sedação e relaxamento até anestesia, coma e óbito por parada respiratória.
Opioides
Os opiáceos são drogas derivadas do ópio e incluem uma ampla variedade de substâncias naturais, como o próprio ópio, além da morfina, codeína, tebaína, e semissintéticos, como a heroína, oxicodono, hidroxicodona, oximorfina, hidroximorfina. O termo opioide já é mais abrangente e abarca os peptídios opioides naturais semissintéticos e sintéticos, como os agonistas-antagonistas(buprenorfina, nalbufina) e agonistas(naltrexona e naloxona).
Apesar de essas substâncias poderem ser administrada por qualquer via, em geral, os usuários que procuram pelos efeitos euforizantes tendem a optar pelo método injetável, que promove a apresentação dos efeitos mais rapidamente e com maior intensidade, quando comparados a uma administração da mesma dose via oral. Portando educador seus alunos apresentaram marcas pelo corpo em regiões não visíveis ou expostas.
O uso de opioides traz outras consequências: AIDS, hepatites, morte por overdose.
Você educador deve reconhecer um usuários de heroína pelos efeitos da mesma sobre o corpo:
- alívio da dor; sensação de bem estar e paz, boca seca; apatia;perda visual;
- lentidão da frequência respiratória;
- nausea e vomito; redução do apetite; constipação;
- redução da libido; sensação de coceira ou ardência na pele; leve redução da temperatura; sudorese.
Os casos de óbito estão relacionados à falência respiratória ou a outras complicações respiratórias e cardiovasculares.
Solventes voláteis
Os inalantes de uso mais comum são os solventes voláteis (hidrocarbonetos),produzido a partir do petróleo e do gás natural. São exemplos o thinner, gasolina e cola. Estas substancias são inaladas. O uso continuo destas substancias apontas danos cerebrais e óbito.
Estimulantes do Sistema Nervoso Central
Anfetamina
São drogas sintéticas, produzidas pela industria farmacêutica e por laboratórios ilegais. Seu uso terapêuticos inclui o tratamento da narcolepsia( tratamento do sono), transtorno da atenção (TDAH) e Parkinson.
Ecstasy - MDMA
É um alucinógeno associado à anfetamina. Chamada de droga sintética (designer drug), é uma substancia com propriedades estimulantes.
Sintomas: intoxicação; euforia, autoestima elevada, aumento da sociabilidade, facilidade de comunicação, depressão, aumento da pressão arterial, falta de apetite, nausea , vomito, dores musculares, ranger de dentes; óbito.
Cocaína
é um alcaloide extraído da folha da coca. Os efeitos são intensa euforia, agitação; ansiedade; ideias paranoicas, tremores, espasmos musculares, dor de cabeça, nausea e vômitos, respiração irregular, edema pulmonar, óbito.
Crack
O crack é a forma mais barata da cocaína, conhecida como "pedra", seu uso intenso gera paranoia, disforia, delírios e alucinações e óbito.
Nicotina
é uma poderosa substância psicoativa que tem um complexo mecanismo de ação.
Maconha e outras drogas perturbadoras do sistema nervoso
Os efeitos em curto período são redução da inibição; relaxamento, irritação das mucosas do sistema respiratório; aumento do apetite; secura da boca e da garganta, desequilibra as funções do hipocampo, afetando a aprendizagem, a memoria de longo prazo e a motivação.
O envolvimento dos adolescentes com drogas
Um assunto frequente nos lares e nas escolas: o envolvimento de adolescentes com as drogas. É extremamente importante que o educador seja o segundo filtro receptor de desvios de conduta do adolescente que apresente comportamentos estranhos. Sabendo reconhecer o envolvimento do estudante com as drogas, ou seja, diagnosticar primariamente, dentro do seu conhecimento tal problema. Saber diferenciar e identificar o uso nocivo, a dependência de uma ou mais drogas é essencial. É preciso suspeitar, diagnosticar e encaminhar para o devido tratamento em dependência química.
É importante ressaltar que o adolescência demarca uma fase em que o individuo não é criança, nem adulto, e essa transição envolve questões emocionais, conflitos familiares, dilemas sociais, questões de enfrentamento e muitos outras que o educador precisa estar atento. A simples rebeldia é natural e saudável para o desenvolvimento. É importante que o educador esteja disponível para ouvir o adolescente.
Pois é comum adolescente encontrarem na escola, amigos, ou outros familiares próximos, o apoio para extravasar suas dificuldades, o que é muito positivo. Pessoas menos envolvidas nos conflitos, capazes de apoiar , instruir, motivar e mediar as tensões familiares.
Educador, infelizmente há circunstancias em que essa brecha emocional é preenchida por amigos já com influencias ruins e até mesmo traficantes que já conhecem bem a arte de explorar a contrariedade das famílias e as falhas da escola.
Educador, quais são os fatores de proteção contra o envolvimento com as drogas que você deve conhecer?
Os fatores que você educador deve defender contra o uso de drogas são os formulados por especialistas em dependia química.
O primeiro fator: é a estabilidade do ambiente familiar e social
O segundo fator: é dar suporte para a família sempre e torna-lá uma família guerreira.
O terceiro fator: é uma vinculação especifica do jovem com sua família.
O quarto fator: é disciplina e o monitoramento constante na escola pelo educador e em casa pelos pais.
O quinto fator: é a vinculação do jovem com a escola.
O sexto fator: é o educador incentivar boas amizades.
Educador, não esqueça que a primeira droga usada pelo jovem brasileiro é a bebida alcoólica, nessa faixa etária é a primeira droga ilícita que o mesmo tem acesso.
Não podemos perder de vista que, quando um jovem procura ajuda, em geral pressionado pelos pais, pelo colégio, pela autoridade policial, ele o faz porque esta vivendo em crise.
Considerações Importantes
O educador em seu papel de orientador para as práticas saudáveis em uma sociedade justa e digna, esta exposto a uma extensa e crescente variedade de usuários de drogas na escola, e ao mesmo tempo que encontra pelos arredores e corredores o comércio de substâncias ilegais. Combater o uso das drogas ainda é uma tarefa árdua e um problema de saúde pública.
AUTORREFLEXÃO PARA O EDUCADOR
CARTÕES PERGUNTAS E RESPOSTAS! _
1_ O que são drogas para você educador?
R _ São produtos que o homem vem utilizando no decorrer da história para produzir alteração do seu humor, da sua mente e das suas sensações.
2 _ Que fatores interferem na qualidade e na intensidade das alterações psicológicas que as drogas causam?
R _ As alterações psicológicas variam de acordo com o tipo e a quantidade de droga, as características de quem as ingere, as expectativas que se tem sobre seus efeitos e o momento em que são ingeridas.
3 _ Que tipo de drogas existem?
R _ Existem as drogas lícitas (álcool, tabaco, chás, alguns medicamentos,...) e as ilícitas (maconha, cocaína, LSD, plantas alucinógenas...).
4 _ Em que grupos classificam-se as drogas?
R _ Em estimulantes, depressoras e perturbadoras.
5 _ Quais são os tipos de usuários de drogas?
R _ Usuário experimentador, eventual, habitual e o dependente químico.
6 _ O que caracteriza um usuário experimentador?
R _ É aquele que experimenta a droga e não se interessa em manter o uso.
7 _ O que caracteriza um usuário eventual?
R _ É aquele que faz uso da droga ocasionalmente. Continua sua vida, com suas atividades e de vez em quando faz uso da droga.
8 _ O que caracteriza um usuário habitual?
R _ É aquele que organiza suas atividades em torno do hábito de usar drogas.
9 _ O que caracteriza um usuário dependente?
R _ É aquele que usa a droga compulsivamente, sem controle psicossocial. A droga eleita passa a ser o eixo de sua vida.
10 _ O que causa a dependência química?
R _ A dependência química se instala pelo encontro de 3 fatores básicos: a personalidade da pessoa, o produto (droga) que a pessoa usa e o contexto social/familiar que ela está inserida.
11 _ Se as drogas fazem mal, por que as pessoas consomem?
R _ Os motivos variam de pessoa a pessoa: curiosidade, para esquecer problemas, frustrações ou insatisfação, insegurança e busca de prazer. Porém, alguns dos que iniciam o uso poderão se comprometer gravemente.
12 _ Quais são os fatores de risco para uso ou abuso de drogas?
R _ A desinformação, a saúde deficiente, insatisfação com a qualidade de vida, personalidade vulnerável e o fácil acesso às drogas.
13 _ O que significa Prevenção Primária?
R _ Define-se como prevenção dirigida ao início do processo, informando e educando sobre as questões relacionadas com o uso de drogas.
14 _ O que significa Prevenção Secundária?
R _ Significa a prevenção que trata de desenvolver ações que possam impedir a transição do uso ocasional ao uso habitual.
15 _ O que significa Prevenção Terciária?
R _ É um trabalho individual ou coletivo com o usuário no sentido de recupera-lo e de integra-lo ao meio social.
16 _ De que forma os educadores podem participar de uma Prevenção ao uso indevido de droga?
Engenharia, Matemática e a Modernização: Textos e treino
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Engenharia, Matemática e a Modernização: Aprender sem pensar. O proveito da descriminação ...
Engenharia, Matemática e a Modernização: Aprender sem pensar. O proveito da descriminação ...: Antes da Metacognição. Em uma leitura do livro
Aprender sem pensar. O proveito da descriminação perceptiva na aprendizagem de Matemática
Antes da Metacognição.
Em uma leitura do livro "Principles of Perceptual Learning and Development", de Eleonor Gibson, livro editado em em 1969 produzido por uma pesquisa que se iniciou em 1931, estudo bem antes do batismo da palavra "metacognição" por John Flavell entre 1965 e 1970.
Eles partiram da seguinte ideia:
" Vamos considerar a possibilidade de rejeitar completamente a suposição de John Locke; que talvez todo conhecimento seja adquirido pelas sensações, de forma ainda mais simples, por meio de variações, nuances e sutilezas de energia".
Ou seja de acordo com Gibson(1931), o cérebro não só aprende a captar pequenas diferenças que vê, ouve, cheira ou sente. no experimento conduzido por Gibson e em muitos outros registrados por eles com ratos, gatos, crianças e adultos; mostraram que o cérebro também aprende a aprender.
Ele extraí as diferenças detectadas entre notas, letras, figuras semelhantes e as utiliza para ajudar a decifrar o material desconhecido.
O mesmo sedá quando precisamos escolher entre as varias estrategias conhecidas para resolver um problema de cálculo. Esse processo de aprendizagem por descriminação se desenvolve sozinho, o cérebro acumula os pontos de referencia e características que eventualmente usa para interpretar o que são chamados de blocos de informação cada vez mais abrangentes.
Este trabalho abril uma nova área de pesquisa dentro da Psicologia: a aprendizagem perceptiva. A aprendizagem perceptiva, escreveu Gibson (1969, p.4), " não é uma absorção passiva, porém um processo ativo, no sentido de que tanto a investigação quanto a busca da própria percepção são ativas. não apenas olhamos, enxergamos; não só ouvimos, mas escutamos. A aprendizagem perceptiva é autoregulada, no sentido de que a modificação ocorre sem a necessidade de reforço externo. É orientada ao estimulo, com o objetivo de extrair e reduzir a simulação da informação. A descoberta de características e estruturas distintivas no mundo é fundamental para atingir esse objetivo".
Do ponto de vista de Gibson(1969), a relação do pensar sobre o pensamento é ativa e fundamentada na percepção do aluno. Nossos sentidos buscam os estímulos corretos para podermos aprender. Por isso a mediação do professor neste instante é fundamental para o desenvolvimento da aprendizagem pelo aluno.Temos de prestar atenção. é claro, mas não precisamos acionar ou ajustar o método. Ele próprio faz e funciona de forma a encontrar as características perceptivas mais crítica ea filtrar o resto que não fará parte da estrategia na resolução de problemas. Assim é a metacognição. E para provar este teoria, Willian G, Chase e Herbert A. Simon, em 1974 testaram sua hipótese com mestres de xadrez e e concluíram ser verdadeira e fundamentadas a pesquisa de Gibson(1969).
Pena que somente na ultima década este trabalho tenha sido explorada na área de educação.
Metacognição na aprendizagem de cálculo
Início.
Desde muito cedo, somos adestrados na escala e como legado levamos isso para a faculdade: não sabemos aprender, não somos autônomos, vivemos uma educação bancária, citando aqui as palavras de Paulo Freire.
Hoje nas faculdades que analisei umas das disciplinas que mais reprova alunos, independentes da instituição de ensino superior; é Cálculo. Não quero falar das faculdades que apenas aprovam alunos para ver este grande contingente de caixas vazias perambulado pelo mundo do trabalho como zumbis.
E se tudo que nos disseram sobre processo de aprendizagem estivesse errado? e se houver uma forma de sermos mais bem sucedidos com menos esforço na faculdade?
quando penso na aprendizagem de Cálculo de uma e várias variáveis penso em grandes teias de saberes que devem ser envolvidos. Pior quando eu era aluno da licenciatura, me perguntava; para que ensinar ao aluno a teoria de Green, se o aluno não sabe nem aplicar Báskara?
Essas ideias me corroem o tempo inteiro. e daí minha orientadora Drª Lucia Collet me propôs um estudo sobre como promover a metacognição no Aprendizado de cálculo; topei e com isso obtive muitas das respostas à minhas divagações.
Ao testar in loco muitas das ideias contrainstrutivas que imaginei, demonstrei com alunos do ensino médio profissionalizante e da graduação que a melhor forma de implantar a metacognição é através dos ambientes motivacionais que o professor deve criar em sala de aula e fora dela. Professor não motiva, descobri de forma científica, apenas cria os meios para que o aluno se transforme em estudante. Assim o fiz.
Primeiro descrevi o que é a metacognição para um total de 160 alunos, logo na sequencia apliquei um questionário chamado de MAI. Além deste teste, apliquei um chamado de FTD, de Manual Sedó. pra que tanto teste, apenas para saber que tipo de conhecimento o aluno trazia e como era seus nível de aprendizagem e resiliência frente ao conceito metacognitivo.
Partimos então para algumas atividades logico-matemáticas e para minha surpresa, os resultados foram bem abaixo do esperado.
Partimos então na busca de documentos da Neurociência que pudessem esclarecer duvidas acerca da aprendizagem com alunos jovens e adultos com ideias já formadas, maduras e conceitos endurecidos por uma educação mecanizada.
Aplicamos um desafio, que pudesse ser interrompido ao longo do tempo para ser retomado em algum momento oportuno e para nossa surpresa, os níveis de conhecimento evoluíam de forma perceptível em 82 % dos alunos.
Desta forma mostrar para os alunos que pensar acerca do seu pensamento, é apenas uma das bases do aprendizado e que deve ser seguido por mais dois pilares que sustentem o aprendizado. Sendo a assim, a autoregulação e a capacidade de sempre continuar aprendendo formam o tripe da aprendizagem significativa apoiada na metacognição.
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